Deixando de lado rusgas do passado, Band e TV Gazeta decidiram se juntar à
Record TV, Globo, RedeTV! e Cultura e cederão seus artistas para a maratona de
arrecadação do SBT, o "Teleton", em prol da AACD. A participação das seis
principais emissoras do país no evento não ocorre desde 2013.
A partir de 2014, a Band passou a não liberar seu elenco para o programa
beneficente depois que Danilo Gentili rompeu seu contrato que ainda estava em
vigor com a emissora e assinou com o SBT. Nos bastidores, esse ocorrido teria
desagradado o argentino Diego Guebel, que na época exercia a função de diretor
artístico da Band.
Porém, com a saída do executivo do canal, em dezembro do ano passado, as
mágoas envolvendo Band e SBT ficaram no passado. O apresentador José Luiz
Datena já foi confirmado no "Teleton" desde ano.
Outra TV que deixa as diferenças de lado nesta edição é a Gazeta. O apresentador
Ronnie Von, do diário "Todo Seu", já foi liberado para participar da maratona que
acontece nos dias 9 e 10 de novembro.
A emissora paulista não envia nenhum dos seus artistas contratados desde a edição
de 2016. Foi uma forma de represália após o SBT ter desfalcado duas peças
importantes do seu casting: Leão Lobo e Mamma Bruscheta.
Há dois anos, ambos assinaram com o canal de Silvio Santos para integrar o novo
programa criado para a grade, o "Fofocando", depois renomeado para
"Fofocalizando".
O "Teleton" acontece no Brasil desde 1998, quando Hebe Camargo levou a ideia
para Silvio Santos, que aprovou o projeto. Desde então, anualmente, o SBT abre
mão de mais de 24 horas de sua programação para uma maratona de atrações para
arrecadar fundos para a AACD. Neste ano, a meta é conseguir R$ 30 milhões.
Após a morte de Hebe, a madrinha do evento é Eliana, que forma par com Daniel
como padrinho. Celso Portiolli é o padrinho da campanha digital e, neste ano, Maísa
Silva assume como madrinha digital.
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